EDUCACIÓN Y COOPERATIVISMO
La creación de entramados sociales en la virtualidad. Apuntes del diseño tecnopedagógico para una diplomatura de EPSyS
Número 246 / Año 2025 / Por Luengo, Claudia
En este escrito se recopilan los desafíos de la implementación de la Diplomatura de Extensión Universitaria en Economía Social, Popular y Solidaria de la Universidad Nacional de Río Negro, que originalmente fue pensada con modalidad presencial, pero debió adaptarse al formato virtual
con el fin de mejorar la respuesta institucional a la masiva e inesperada
cantidad de preinscripciones recibidas.
La diplomatura fue gratuita y abierta a la comunidad, orientada a integrantes de organizaciones de la ESPyS en Río Negro y, a la vez, incluida
como materia optativa en cuatro carreras universitarias. Aquí se exploran las estrategias tecnológicas y pedagógicas que facilitaron el intercambio entre integrantes del sector de la ESPyS, estudiantes universitarios y equipos docentes, configurando un territorio virtual donde la tutoría tecnopedagógica desempeñó un papel clave como mediadora de
estos procesos.
El análisis de los aspectos técnicos del aula virtual, de los criterios para la
selección de herramientas digitales y de las dinámicas de participación
que emergieron durante la cursada permiten posicionar la virtualidad
como un espacio genuino de encuentro y construcción colectiva de conocimiento, lo que significa una contribución al fortalecimiento de las
redes territoriales en economía social y solidaria ya existentes.
Building Social Ties in Virtual Spaces: Notes on the Techno-Pedagogical Design of a Diploma Program in Social, Popular, and Solidarity
Economy
This article reflects on the challenges involved in implementing the University
Extension Diploma in Social, Popular, and Solidarity Economy (SSPE) at the
National University of Río Negro. Initially designed for in-person learning, the
program had to be rapidly adapted to a virtual format in response to an unexpectedly high number of pre-registrations, aiming to improve the institution’s
capacity to meet this growing demand.
The diploma was offered free of charge and was open to the community, specifically aimed at members of SSPE organizations across Río Negro. At the same
time, it was also integrated as an elective course in four undergraduate degree programs. This article explores the technological and pedagogical strategies
that made it possible to foster meaningful exchange among members of the
SSPE sector, university students, and teaching teams—shaping a virtual learning space where techno-pedagogical tutoring played a key role in mediating
these processes.
By analysing the technical features of the virtual classroom, the criteria for selecting digital tools, and the participation dynamics that emerged throughout
the course, the article highlights how virtuality can become a genuine space for
collective knowledge-building and community engagement. As such, this experience contributes to the strengthening of existing territorial networks within the
field of social and solidarity economy.
A criação de redes sociais na virtualidade: apontamentos sobre o design tecnopedagógico de uma diplomatura em ESPS
Este texto reúne os desafios enfrentados na implementação da Diplomatura
de Extensão Universitária em Economia Social, Popular e Solidária da Universidad Nacional de Río Negro, originalmente concebida para ser presencial, mas que precisou ser adaptada ao formato virtual para responder institucionalmente à grande e inesperada demanda de pré-inscrições recebidas.
A diplomatura foi gratuita e aberta à comunidade, direcionada a integrantes de organizações da ESPS em Río Negro e, ao mesmo tempo, incorporada
como disciplina optativa em quatro cursos universitários. Neste artigo são
exploradas as estratégias tecnológicas e pedagógicas que facilitaram o intercâmbio entre integrantes do setor da ESPS, estudantes universitários e
equipes docentes, configurando um território virtual onde a tutoria tecnopedagógica desempenhou um papel fundamental como mediadora desses
processos.
A análise dos aspectos técnicos do ambiente virtual de aprendizagem, dos
critérios de escolha das ferramentas digitais e das dinâmicas de participa-
ção emergentes ao longo da formação permite compreender a virtualidade
como um espaço genuíno de encontro e de construção coletiva de conhecimento — o que representa uma contribuição ao fortalecimento das redes
territoriais já existentes em economia social e solidária.