REFLEXIONES Y DEBATES
Autogestión y políticas públicas en Argentina: avances y desafíos de agenda en la post-convertibilidad
Número 211 / Año 2013 / Por Fontanet, Fernando - García, Ariel - Toscani, María de la Paz - Vidos, Regina
La economía social y solidaria (ESS) implica un modo de gestión del emprendimiento regido por
principios participativos y democráticos basados en un reparto de ingresos guiado por criterios de
equidad consensuados entre sus integrantes (tiempos de trabajo, responsabilidades, necesidades,
etc.). Desde este marco, nuestro objetivo consiste en analizar las prácticas de autogestión en la
actualidad argentina, respecto de: a) fundamentos de la ESS y políticas estatales, b) cuestionamiento
efectivo de la relación patrón-asalariado, c) viabilidad de los criterios participativos y democráticos
de la gestión de los emprendimientos, y d) implicancias económico-sociales del modo
de reparto de los beneficios. Concluimos con la idea de que las experiencias autogestionarias
deberían replicar en la práctica sus preceptos centrales: propiedad colectiva, ausencia de extracción
de plusvalía y democracia participativa. No obstante, las experiencias usualmente alcanzan
parcialmente tales principios
"Self-management and public policies in Argentina: advances and challenges on the agenda in the
post-convertibility".
The social and solidarity economy (SSE) involves the administration of the entrepreneurship governed
by participatory and democratic principles based on a revenue sharing guided by equity
criteria agreed among its members (working time, responsibilities, requirements, etc..). With this
framework, our goal is to analyze the practices of self-management in Argentina today, on: a) fundamentals
of SSE and state policies, b) effective challenge to the employer-employee relationship,
c) feasibility of participatory and democratic standards in the management of enterprises, and
d) socio-economic implications in the mode of distribution of profits. We conclude with the idea
that the self-managed practice should replicate its central precepts: collective ownership, lack of
surplus extraction and participatory democracy. However, experiences often achieve partially such
principles.
"Autogestãoe políticas públicas na Argentina: avanços e desafios de agenda na post-convertibilidade".
A economia social e solidária (ESS) implica um modo de gestão de empreendimentos regido por
princípios participativos e democráticos baseados em uma distribuição de ingressos guiado por
critérios de equidade consensuados entre seus integrantes (tempos de trabalho, responsabilidades,
necessidades, etc.) A partir desse contexto, nosso objetivo consiste em analisar as práticas de
autogestão na atualidade argentina, a respeito de: a) fundamentos da ESS e políticas estatais, b)questionamento efetivo da relação patrão-assalariado, c) viabilidade dos critérios participativos
e democráticos da gestão dos empreendimentos, e d) implicações econômico-sociais do modo de
distribuição dos benefícios. Concluímos com a ideia de que as experiências autogeridas deveriam
replicar na prática seus preceitos centrais: propriedade coletiva, ausência de extração de mais-valia
e democracia participativa. Não obstante, as experiências normalmente seguem tais princípios
de forma parcial.