REFLEXIONES Y DEBATES
Intercooperación y visibilización como marca de época. Entrevista a Graciela Fernández, ex presidenta de Cooperativas de las Américas y vicepresidenta de la Alianza Cooperativa Internacional
Número 244 / Año 2024 / Por López, Ana Laura
En la entrevista que ofrecemos a continuación, Graciela Fernández recorre
una serie de tópicos de enorme vigencia en este convulsionado
tiempo histórico, en el marco de la declaración de la Organización de
Naciones Unidas, del 2025 como Año Internacional de las Cooperativas.
Los desafíos del cooperativismo como proyecto integral, el vínculo con
los Estados y los organismos multilaterales, la necesidad de promover
tareas que potencien la intercooperación, son algunas de las ideas que
aborda. En relación al trabajo interno, destaca la necesidad de formar y
fortalecer a las y los asociados de las cooperativas, así como avanzar en
niveles mayores de democracia protagónica y participativa en las entidades.
Aporta reflexiones sobre la equidad de género en las organizaciones
solidarias, al tiempo que la entrevista trasunta una (pre) ocupación
por valorar lo propio, dar la batalla cultural y no resignarse a un contexto
plagado de injusticias, pero también de posibilidades solidarias.
Intercooperation and visibilization as a hallmark of the time. Interview
with Graciela Fernández, former president of Cooperative of the
Americas and vice-president of the International Cooperative Alliance.
In the interview we offer below, Graciela Fernández covers a series of topics of
great relevance in this convulsed historical time, taking as a basis that 2025 was
declared by the United Nations as the International Year of Cooperatives.
The challenges of cooperativism as an integral project, the link with the States
and multilateral organizations, the need to promote tasks that enhance inter-
-cooperation, are some of the ideas dealt with in this interview.
In terms of internal work, the emphasis is placed on the need to train and strengthen
the members of the cooperatives, as well as to advance to higher levels of
protagonist and participatory democracy in the entities.
Also present are reflections on gender equity in solidarity organizations and an
intention to value one's own, to fight the cultural battle and not to resign oneself
to a context plagued with injustices, but also with possibilities for solidarity.
Intercooperação e visibilidade como uma marca dos tempos. Entrevista
com Graciela Fernández, ex-presidente da Cooperativa das
Américas e vice-presidente da Aliança Cooperativa Internacional.
Na entrevista a seguir, Graciela Fernández discute uma série de tópicos de enorme
relevância nestes tempos turbulentos, com base no fato de que 2025 foi declarado
pelas Nações Unidas como o Ano Internacional das Cooperativas. Os
desafios do cooperativismo como um projeto integral, o vínculo com os Estados
e as organizações multilaterais e a necessidade de promover tarefas que fortaleçam
a intercooperação são algumas das ideias que ela aborda. Com relação
ao trabalho interno, destaca a necessidade de capacitar e fortalecer os cooperados,
e de avançar para maiores níveis de protagonismo e democracia participativa
nas cooperativas. Proporciona reflexões sobre a equidade de gênero nas
organizações solidárias, enquanto a entrevista também revela uma (pré) ocupação
de valorizar o próprio, travar a batalha cultural e não se conformar com
um contexto assolado por injustiças, mas também por possibilidades solidárias.