REFLEXIONES Y DEBATES
La gestión del trabajo en organizaciones de la economía social: motivación y subjetividad politizada por las prácticas cooperativas. Parte II: de la subjetividad de los trabajadores a la organización cooperativa
Número 215 / Año 2015 / Por Frizza, Rodolfo Bautista
En las cooperativas prestadoras de servicios públicos, los trabajadores se vinculan por una
doble condición: la de asociados, por la que comparten la integración propia de cualquier
miembro del cuerpo social, y la de proveedores de su fuerza laboral, por la que establecen
una relación de dependencia con el colectivo propietario de la entidad del que ellos mismos
forman parte. Indagar la subjetividad de los asociados-trabajadores revela particularidades
del modelo de gestión del trabajo que llevan a interrogarse acerca de si las cooperativas
son promotoras de cooperativistas.
Se ponen en análisis, desde esta particular doble vinculación, las visiones y posicionamientos
frente al cooperativismo. La clave está en la visión del cooperativismo a la que se adhiere,
que se asume y desde la cual se actúa y construye en la práctica de la cooperación, que
involucra también a la gestión del trabajo en estas organizaciones.
En este segundo artículo se pretende dar cuenta del camino transitado desde la subjetividad
de los trabajadores hacia la organización cooperativa, comunicando los resultados de
la indagación, a modo de constatación, sin llegar a formular conclusiones y propuestas, que
quedarán pendientes para las próximas entregas de esta serie de artículos
"Work management in social economy organizations: motivation and politization of subjectivity by
cooperative practices. Part II: From workers’ subjectivity to cooperative organization". In public service cooperatives, workers are linked by a double nature: as associates, who share the
element of integration common to the members of any given social body, and as providers of its
work force, by means of which they develop a dependency relationship with the ownership group
of the entity they belong to. A close look at the subjectivity of associate-workers reveals special
characteristics in the work management model that lead to question whether cooperatives promote
cooperativists.
From this particular double link, the different visions and approaches to cooperativism are analyzed.
The key is in the particular vision of cooperativism being ascribed to and from which action
is taken to build the cooperation. This cooperation also encompasses the work management of
these organizations.
In this second article, we intend to analyze the road from workers’ subjectivity to cooperative organization.
The results of this analysis will be shown as a comparison, and no conclusions or proposals
will be made. These will be left for future pieces of this series of articles.
"A gestão do trabalho em organizações da economia social: A politização pelas práticas cooperativas
da motivação e da subjetividade.Parte II: Da subjetividade dos trabalhadores à organização cooperativa". Nas cooperativas prestadoras de serviços públicos, o trabalhador se vincula pela dupla condição de
associado, compartilhando a integração própria de qualquer membro do corpo social, e de provedores
da forca de trabalho, pela qual estabelecem uma relação de dependência com a mesma entidade da
que fazem parte. Indagar na subjetividade dos associados - trabalhadores revela particularidades do
modelo de gestão do trabalho, que faz se perguntar se as cooperativas geram cooperativistas?
Analisa-se, dessa, particular, dupla vinculação, as visões e posicionamentos diante do cooperativismo.
A chave é a visão do cooperativismo que seja escolhida, da qual se atua e construí na prática
da cooperação, e que, também, envolve a gestão do trabalho nessas organizações.
No segundo artigo se pretende dar conta do caminho transitado, da subjetividade dos trabalhadores
à organização cooperativa, comunicando os resultados da pesquisa, a modo de constatação,
sem atingir conclusões nem propostas, as que ficarão pendentes para as próximas entregas desta
série de artigos.